quarta-feira, 9 de maio de 2012

O que é a Escola das Relações Humanas?


A “Escola das Relações” Humanas se trata de um conjunto de teorias administrativas que trouxeram uma nova visão empresarial, de acordo com as preocupações dos dirigentes e do tratamento dado ao ser humano dentro do ambiente de trabalho. Essas teorias ganharam força após a Crise da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929. As novas ideias dessa Escola levaram novas perspectivas ás empresas nesse período, que estavam em fase de recuperação. Para isso, era preciso conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores, que até então eram tratados de forma “mecânica” pela Teoria Clássica. Dessa forma, o trabalhador começou a ser visto como Homem Social: Deixou de ser reduzido a um indivíduo simples e mecânico, se compreendeu que o homem é guiado por sistemas sociais e biológicos e  concluiu-se que, todos os seres humanos possuíam necessidades, como o afeto e a auto-realização.A partir disso, se iniciou a participação dos trabalhadores em tomadas de decisão e acesso a informações da empresa em que trabalhavam. Foram entendidos diversos aspectos relacionados com afetividade e regulamentação social.

Aspectos básicos dessa Teoria:


Organização como grupo de pessoas;
- Foco nas pessoas;
- Inspirada em sistemas de psicologia;
- Delegação plena de autoridade;
- Autonomia do empregado;
- Confiança e abertura;
- Preocupação com as relações entre empregados;
- Dinâmica grupal e interpessoal.
  • Experiência de Hawthorne


A Escola das Relações Humanas surgiu de forma efetiva após a Experiência de Hawthorne, realizada nos EUA. O médico e sociólogo Elton Mayo, realizou testes nas linhas de produção com o objetivo de buscar aspectos que influenciassem a produção, de forma positiva ou negativa. Testes relacionados com a intensidade da luz e produtividade, levaram Mayo ao psicológico dos trabalhadores. A partir disso, o comportamento dos trabalhadores foram observados a cada pequena mudança, em intervalos, incentivos e horários de trabalho. Essa Experiencia gerou uma série de novos paradigmas para os administradores, como: 
  •  A integração social como determinante da produção, ou seja, quanto maior sua integração social no grupo maior será sua vontade de produzir. 
  • O comportamento do empregado é baseado no comportamento dos grupos e organizações informais, cada empregado não age isoladamente.  
  • As necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais.  
  • O despertar para as relações humanas dentro das organizações.
  • A ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas.
  • A importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas, eram realizadas trocas de posição para evitar a monotonia, mesmo que provacassem queda na produtividade aumentavam a moral do grupo.

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