quarta-feira, 16 de maio de 2012

O que é o "Homem Social"?



A concepção do Homem Social se baseia nos seguintes aspectos:

  • Os trabalhadores são criaturas sociais complexas, com sentimentos, desejos e temores.
  • As pessoas são motivadas por certas necessidades e alcançam suas satisfações nos grupos com os quais interagem.
  • O comportamento do grupo é afetado pelo estilo de supervisão e liderança adotado;
  • As normas sociais do grupo funcionam como reguladores do comportamento dos membros.

Princípios defendidos por Mayo



  • O trabalho é uma atividade tipicamente grupal (produção é influenciada pelas normas grupais);
  • O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social;
  • A administração deve formar uma elite capaz de compreender e comunicar as atividades;
  • Homem Social = motivação por estar junto, ser reconhecido. Escola das Relações Humanas
  • A Empresa deve surgir como uma nova unidade social que proporcionará um novo lar repleto de compreensão e segurança emocional ;
  • Existência de uma administração humanizada para evitar o conflito social.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Relações Humanas e a Pirâmide de Maslow


É comum ouvirmos que o marketing cria desejos e necessidades nas pessoas. Mas isso será uma verdade, ou pelo menos isso teria um fundo de verdade?
Maslow construiu uma teoria na qual as necessidades humanas podem ser hierarquizadas, mostrando inclusive, com essa hierarquia, no que somos diferentes dos animais, que não teriam uma hierarquia com tantos níveis como nós, os humanos.
Segundo a Teoria de Maslow, as necessidades humanas podem ser agrupadas em cinco níveis:

1. Necessidades fisiológicas
Estas são as necessidades mais básicas, mais físicas (água, comida, ar, sexo, etc.). Quando não temos estas necessidades satisfeitas ficamos mal, com desconforto, irritação, medo, doentes. Estes sentimentos e emoções nos conduzem à ação na tentativa de diminuí-las ou aliviá-las rapidamente para estabelecer o nosso equilíbrio interno. Uma vez satisfeitas estas necessidades nós abandonamos estas preocupações e passamos a nos preocupar com outras coisas.
2. Necessidades de segurança
No mundo conturbado em que vivemos procuramos fugir dos perigos, buscamos por abrigo, segurança, proteção, estabilidade e continuidade. A busca da religião, de uma crença deve ser colocada neste nível da hierarquia.
3. Necessidades sociais
O ser humano precisa amar e pertencer. O ser humano tem a necessidade de ser amado, querido por outros, de ser aceito por outros. Nós queremos nos sentir necessários a outras pessoas ou grupos de pessoas. Esse agrupamento de pessoas pode ser a antiga tribo, ou a tribo (grupo) atual, no seu local de trabalho, na sua igreja, na sua família, no seu clube ou na sua torcida. Todos estes agrupamentos fazem com que tenhamos a sensação de pertencer a um grupo, ou a uma "tribo". Política, religião e torcida são as tribos modernas.
4. Necessidades de "status" ou de estima
O ser humano busca ser competente, alcançar objetivos, obter aprovação e ganhar reconhecimento. Há dois tipos de estima: a auto-estima e a hetero-estima. A auto-estima é derivada da proficiência e competência em ser a pessoa que se é, é gostar de si, é acreditar em si e dar valor a si próprio. Já a hetero-estima é o reconhecimento e a atenção que se recebe das outras pessoas.
5. Necessidade de auto-realização
O ser humano busca a sua realização como pessoa, a demonstração prática da realização permitida e alavancada pelo seu potencial único. O ser humano pode buscar conhecimento, experiências estéticas e metafísicas, ou mesmo a busca de Deus. 

Abaixo apresentamos a representação gráfica da Hierarquia das necessidades de Maslow:



Um detalhe muito importante da Teoria de Maslow é que ela diz que a pessoa tem que ter a sua necessidade do nível inferior satisfeita, ou quase integralmente satisfeita, para sentir a necessidade do nível superior. Ou seja: a pessoa que não tem suas necessidades de segurança satisfeitas não sente ainda necessidades sociais. E assim por diante.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O nível de produção é determinado pela expectativa do grupo, pelos benefícios cedidos pela organização, como intervalos de descanso e refeições durante esses e sábado livre.
Os trabalhadores esperavam ser reconhecidos, compreendidos e aceitos e produziam mais quando estavam entre seu grupo informal.


quinta-feira, 10 de maio de 2012

O jeito Google...



Horário flexível onde cada trabalhador escolha a sua hora de chegada e saída do trabalho, lugar da empresa onde irá realizar suas tarefas e atividades ao longo do dia para relaxar, como lanches, jogos e vídeogame. Essa é a Google, a empresa que criou o site de busca mais popular da internet, além de serviços como o Google Translate e Google Earth e é dona do Orkut, Youtube e Gmail. Além de definir a maneira como usamos a internet atualmente, a Google ajuda a dufindir uma forma de trabalho alternativa, descontraído e cheio de benefícios. Porém, para um trabalhador, se manter numa empresa produtiva, lucrativa e ambiciosa exige grandes doses de emprenho e cuidado.
No jeito Google de trabalhar, a tecnologia está sempre presente, além de jogos e decoração juvenil e que pode ser escolhida pelos próprios trabalhadores. Os funcionários podem transitar pela empresa com seus computadores portáteis, dados pela admissão, conectar-se á internet sem fio e trabalhar em pufes e sofás. Para saber o que acontece na sala de reuniões, basta acessar um código através do smartphone, também cedido pela própria Google. Quem quiser relaxar pode receber uma sessão de massagem, disputar partidas de videogame, pebolim ou pingue-pongue, assistir a DVDs, ler revistas em quadrinhos ou descansar na rede. Além disso, O calendário é cheio de festas ,que servem para comemorar datas especiais ou apenas para que os colegas se encontrem.
Esse não é o modelo de trabalho ideal para todos que buscam um emprego.Mas o Google consegue atrair o tipo de profissional que o atrai: jovial, colaborativo, com vida social intensa. Para ele, além do ambiente descontraído, há benefícios de gente grande. Entre eles estão os planos de saúde e odontológico de auto padrão, auxílio-educação, licença-paternidade ampliada e o plano de previdência que permite retirada integral do valor acumulado após quatro anos na empresa. Há também auxílio para academia e ioga.

Os benefícios constroem um clima de bom humor. Mas há um propósito muito sério por trás disso tudo: A Google busca pessoas que queiram se desenvolver e tenham um senso de responsabilidade forte.Dessa forme, a empresa pode, sim, deixar que o funcionário defina seus horários – contanto que ele seja rigoroso no cumprimento das tarefas. A empresa pode, sim, compartilhar informação com ele – contanto que ele zele seriamente pelo sigilo, tanto quanto qualquer alto executivo. 

Esse relacionamento revela o que os funcionários mais apreciam na companhia, para além dos benefícios e da descontração: a autonomia individual, a circulação livre da informação e a liberdade de comunicação e debate, independentemente de hierarquia. A forma de lidar com as tarefas e os colegas baseada em altas doses de autonomia e de responsabilidade individual ao mesmo tempo não nasceu com o Google. 
 Ela começou a se desenhar nos departamentos de pesquisa de empresas e do governo americano durante a corrida espacial e armamentista. Naquele momento, já se começava a confiar na viabilidade de reunir indivíduos especialmente criativos e inteligentes, dar a eles uma missão clara, metas técnicas difíceis e deixar que, para cumpri-las, eles se organizassem da maneira mais livre possível. A versão Google dessa filosofia chegou ao Brasil em 2005, quando foi aberta a filial nacional.




Referência: Revista Época e Youtube.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

O que é a Escola das Relações Humanas?


A “Escola das Relações” Humanas se trata de um conjunto de teorias administrativas que trouxeram uma nova visão empresarial, de acordo com as preocupações dos dirigentes e do tratamento dado ao ser humano dentro do ambiente de trabalho. Essas teorias ganharam força após a Crise da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929. As novas ideias dessa Escola levaram novas perspectivas ás empresas nesse período, que estavam em fase de recuperação. Para isso, era preciso conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores, que até então eram tratados de forma “mecânica” pela Teoria Clássica. Dessa forma, o trabalhador começou a ser visto como Homem Social: Deixou de ser reduzido a um indivíduo simples e mecânico, se compreendeu que o homem é guiado por sistemas sociais e biológicos e  concluiu-se que, todos os seres humanos possuíam necessidades, como o afeto e a auto-realização.A partir disso, se iniciou a participação dos trabalhadores em tomadas de decisão e acesso a informações da empresa em que trabalhavam. Foram entendidos diversos aspectos relacionados com afetividade e regulamentação social.

Aspectos básicos dessa Teoria:


Organização como grupo de pessoas;
- Foco nas pessoas;
- Inspirada em sistemas de psicologia;
- Delegação plena de autoridade;
- Autonomia do empregado;
- Confiança e abertura;
- Preocupação com as relações entre empregados;
- Dinâmica grupal e interpessoal.
  • Experiência de Hawthorne


A Escola das Relações Humanas surgiu de forma efetiva após a Experiência de Hawthorne, realizada nos EUA. O médico e sociólogo Elton Mayo, realizou testes nas linhas de produção com o objetivo de buscar aspectos que influenciassem a produção, de forma positiva ou negativa. Testes relacionados com a intensidade da luz e produtividade, levaram Mayo ao psicológico dos trabalhadores. A partir disso, o comportamento dos trabalhadores foram observados a cada pequena mudança, em intervalos, incentivos e horários de trabalho. Essa Experiencia gerou uma série de novos paradigmas para os administradores, como: 
  •  A integração social como determinante da produção, ou seja, quanto maior sua integração social no grupo maior será sua vontade de produzir. 
  • O comportamento do empregado é baseado no comportamento dos grupos e organizações informais, cada empregado não age isoladamente.  
  • As necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais.  
  • O despertar para as relações humanas dentro das organizações.
  • A ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas.
  • A importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas, eram realizadas trocas de posição para evitar a monotonia, mesmo que provacassem queda na produtividade aumentavam a moral do grupo.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Ciclo motivacional ou ciclo de satisfação


Necessidades humanas

As necessidades humanas podem ser:
  • 1) Satisfeitas: s.f. Contentamento, prazer que resulta da realização do que se espera, do que se deseja.
    Reparação, desculpa, indenização por ofensa, mal ou dano causado a alguém.
  • 2) Frustradas: s.f. Ação de frustrar.
    Psicanálise Estado do indivíduo que, por não ter satisfeito um desejo ou tendência fundamental, se sente recalcado: complexo de frustração.
  • 3) Compensadas: s.f. Ação de compensar: compensação dos seus esforços.
    Indenização: dar alguma coisa em compensação.

Referência: Dicionário Online Português (http://www.dicio.com.br/)